A comissão da reforma política do Senado concluiu a fase de deliberações e decidiu que o voto deve continuar obrigatório no Brasil, embora boa parte dos parlamentares da oposição ao governo Dilma ache que o eleitor deve optar se irá ou não às urnas.
“Votar ou não deve fazer parte da livre consciência do eleitor. A penalidade para quem não vota é quase nula”, acredita o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA); destacando, no entanto, que seu partido não chegou ainda a uma posição única sobre o tema.
Já o Partido dos Trabalhadores (PT) defende a obrigatoriedade do voto. O líder do governo, senador Humberto Costa (PE), argumenta que o voto obrigatório é um exercício de cidadania. “Se engana quem pensa que o poder econômico também não influencia no voto facultativo. Pode-se pagar para a pessoa não ir votar e pode-se pagar para a pessoa votar. O problema não chega nem à fila de votação”, disse.
Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada em maio de 2010 constatou que 48% da população brasileira são favoráveis ao voto obrigatório, enquanto 48% preferem o voto facultativo. Informações do A Tarde
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