Não é novidade para ninguém que a educação é uma das mais poderosas alavancas de promoção do desenvolvimento econômico e social de um país. Uma prova disso é a China, que investiu pesado na educação de seu povo e nos últimos anos vem apresentando índices de crescimento elevadíssimos. No Brasil os governantes ainda não quiseram despertar para isso. A nossa educação vai de mal a pior, e falar em qualidade neste sistema analfabeto e arcaico é uma verdadeira falácia.
Programas como “Mais Educação”, alunos em tempo integral na escola, não vai resolver o problema da educação brasileira, pois não adianta simplesmente aumentar o tempo de permanência do aluno na escola com atividades extracurriculares, se o básico não está sendo passado efetivamente; se a lição de casa não está sendo feita. Isso só contribui para ratificar a condição de miséria material e intelectual do nosso povo.
A educação brasileira parece caminhar para um abismo. Estamos “analfabetizando” o Brasil!
Enquanto isso o governo faz um trabalho de “tapa buraco”, tentando remediar algo que deveria ser tratado em sua essência. São doações de bolsas em instituições de ensino, contas nas universidades... (não que eu seja contra a essas ações, pelo contrário). No entanto, nada disso resolve, pois o problema não está no ensino superior, mas sim no fundamental, na base, onde a criança é formada. Aí está o verdadeiro câncer que corrói a educação pelos municípios brasileiros. Das escolas fundamentais, principalmente, estão saindo meninos e meninas despreparados para o mundo competitivo.
Esta história que o governo está investindo na educação é uma grande balela. Ano após ano o ensino público brasileiro e baiano permanece uma negação. O sistema é deficiente. Professores mal remunerados, desestimulados, estressados; escolas em péssimas condições; alunos sem controle... esta é a educação brasileira e sua falaciosa qualidade.
* Genisson Santos é blogueiro e graduando em Comunicação Social pela Uesc.
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