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Janjão e o último suspiro de uma campanha de mentira

Uma candidatura construída com base em um desejo de perpetuar-se no poder de uma pequena cidade, extremamente dependente da prefeitura e de seus “favores”. Este é o retrato do candidato comunista em Coaraci. 

Sem fôlego, nem vocação e tentando sobreviver, o cabeça de chapa da situação busca apoios. E conseguiu uma adesão importante. A do ex-prefeito Aldemir Cunha, político experiente e considerado um dos melhores gestores que já passaram pela cidade. Janjão seria uma última cartada de esperança, uma dose de ‘morfina’ numa campanha que parece não se sustentar. 

Como disse, seria, se o mesmo fosse vice. Mas seu grande potencial deve ser desperdiçado, preterido por uma candidata politicamente morta e sem expressão. 

Não é segredo para ninguém a posição de independência do Fato Entre Aspas e deste colunista sobre o quadro político em Coaraci. Não temos candidato. Aliás, como já deixei claro, ambos os candidatos se assemelham. No entanto, analisamos fatos e recortes do momento político. E deste prisma, é evidente a qualquer um que não tenha vendido seus neurônios ao poder, que a candidatura comunista não decola.

Apesar de querer demonstrar o contrário, nos bastidores até mesmo os mais apaixonados sabem que será difícil enfiar um candidato que não empolga goela a baixo da população. 

No fundo eles sabem, só não admitem! É um candidato construído, montado para tentar garantir a permanência de uma família no poder. Candidato de mentira. Política de mentira!

* Genisson Santos é jornalista, diretor de conteúdo do Fato Entre Aspas e colaborador do Observatório da Imprensa

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